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terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Indiano


O INDIANO
Em caminhos agrestes sou uma flor
Transfigurada...

Destinos e vidas escarpados

Na dor, recolho as asas das borboletas.
Sonolento, volto a caminhos que me levam a casa

Só que os labirintos dos caminhos,

Estão normalmente em mim,

E por vezes
Se multiplicam, das sementes que deixo cair,
Todo eu, toda a minha alma está espalhada nos ventos,
Em borboletas criadas, no meu lamento.

E aquele amor que tão forte veio e se foi
Ainda me desatina em meu caminhar
O meu corpo, desengonça-se nas curvas
Que a noite desenha,
Como se fossem dobras bordadas, em peito ferido.

E aquele amor, que não deveria ser temporal,
Que deveria ser de hoje,
Amou os meus poemas e levou-me pelas nuvens
Que nos vigiam.

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