A CEIFEIRA
Ceifeira que com vigor
Cortava searas.
Com ardor e alegria belas
Canção entoava
Enquanto os campos
Enquanto os campos
Com seu cantar cativava
E o coração transbordando
E o coração transbordando
Palavras de amor,
corpo dobrado,
corpo dobrado,
Searas ceifadas com suor
Mais os cânticos herdados de seus avós.
Mais os cânticos herdados de seus avós.
Fazendo o coração transbordar de magia,
Enquanto cortava o trigo
Até à última espiga.
Vendo o amor pela vida
Vendo o amor pela vida
Que com ela transportava
A cor do seu cabelo reflectindo
A cor do seu cabelo reflectindo
0 dourado das searas
Onde o sol queimando,
Onde o sol queimando,
Certa dor, certamente, provocava.
O rosto queimado pelo sol…
O rosto queimado pelo sol…
Ficando, então como um livro aberto...
Com belas histórias de amor,
Escritas naquele tempo de moça,
Eram esses os cantos secretos
Eram esses os cantos secretos
que nela escondia
e alegria trazia a quem para ela olhava,
e alegria trazia a quem para ela olhava,
morena, queimada!
Ceifeira de tempos em que o trabalho era todo feito à mão, cantava com alegria em dias de sol ardente.
ResponderEliminarO trabalho era árduo mas feito com agradável convívio, quando eu via em criança.... e "Tanto sol e tanta dor"...mas dor só da tarefa ser de sol a sol e muito cansar...
Trabalho duro poeticamente e visualmente muito bem representado!
ResponderEliminarAbraço