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domingo, 28 de novembro de 2010

Cavalos em Fuga

CAVALOS EM FUGA

Cavalos em fuga, força da natureza,
de impar beleza…
Galopam nervosos fugindo ou procurando algo
Em longas manadas procuram o que só eles sabem,
Os prados por onde correm, tornam-se quadros,
Pintados de verde.

Mostram a força que a natureza lhes deu,
Refrescam-se em livres movimentos, nos riachos
Que em seu galopar possam encontrar
Nas planícies o chão treme sob os seus cascos
O vento macio, corre suavemente
 pelas suas longas e lustrosas crinas,
Já que o vento amaina nas pradarias

Mas os caminhos que percorrem, nem sempre são macios.
Pois as pedras foram caldeadas pelo tempo.
À sua espera estão longas montanhas rugosas,
 que o tempo esculpiu…
É ai que os cavalos passeiam
Troteando sobem cautelosos, sem esforço, com alegria
Os seus cascos quase não tocam nas perigosas
rochas do caminho…
Passam pelas ravinas, com a imponência da sua figura
Maravilhoso vê-los esticar os seus belos
 e esguios pescoços.
Firmes como se fossem estátuas,
 Esculpidas pelo cinzel do artista
Os seus cascos faíscam,
 quando roçam as pedras rugosas do caminho.

São estátuas esculpidas com rara elegância
Sente-se que através do seu olhar meigo,
querem olhar o infinito…
Cheirar os odores do Universo que os rodeia,
Estes cavalos a que chamamos de selvagens,
Que não são mais do que cavalos meigos
 dos nossos sonhos.
Deixarão de ser chamados..., Cavalos Selvagens.

2 comentários:

  1. Manada cavalar, quão rítmica em seu galopar!

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  2. Gostei sinceramente deste seu novo projecto, David. Bastante interessante, além de original, e com um óptimo grafismo. Agrada-me que continue assim tão entusiasta!
    Saudades da

    Teresa Nesler

    ResponderEliminar