Powered By Blogger

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sevilhana



SEVILHANA
Nos meus passos, que soam a mansos
Tentam esconder uma pequena flor
Ou antes um lamento.

Como dói sentir,
Esquecer talvez, não!
Quando abro as mãos,
Sim, as minhas mãos
Não consigo,
Porque sabes que me doem até ao infinito

Foi assim que a cigana me ensinou.
Em suas saias esconde
O que está infinitamente calado.
Eu tenho os braços entrelaçados,
 Amarrados…
Com feridas eternas que me levam a
Ser capaz de arrancar os olhos
Mas jamais o farei.
E tu... Estás além,
Desencontrada
Impossibilitada
Oh, como conheço esta cadência de tal dança
Chamaram-lhe a dança sevilhana...
Cigana talvez…tal dança,
Neste pequeno palco, onde no chão se espalha a dor.
Quem sou eu..., quem é o teu eterno amor?

Sem comentários:

Enviar um comentário