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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Chuva no capim.....

A Chuva no capim.......
... e quando a chove no capim que nos rodeia este fica cheio de perfume, como se tivesse sido coberto de flores,
ao acordar, com os braços bem esticados, para poder abraçar essa imensa manhã, limpa, sem nuvens, esse cheiro a flores..
O dia de ontem passou, escondeu-se por entre o florido das buganvilias.Ontem, as flores murcharam, não passavam de coisas ontem o medo percorreu a imensidão da planicie até se ouvia no silêncio o patinhar da bicharada sobre a areia.
A poesia que tento escrever, tenta ser a voz do povo que tenta percorrer atras do denso capim em silêncio, persistente que rompe a mancha da noite e que nos cobre, que nos fala.
Como é maravilhoso, admirar o pulsar do sangue em cada estrelade dia o sol que nos ilumina é negro, arde, queima.....
os longos cheiros que a chuva despertou nas terras de vermelho que nos envolve
que a chuva fez brotar o cheiro das flores, as flores da intensa chuva.
O sol aos poucos torna-se é negro, e brilha como os vulcões
esconde-se de novo nos peitos dos indigenas, independente.
Nesta madrugada da Setembro, pergunto....
Serei angolano!

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