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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dias vazios...

Dias vazios...

Nem sempre os dias são vazios.
Por vezes são demasiado calmos,
de uma calmia doentia.
... os dia se tornam-se demasiados calmos,
os nossos membros tornam-se lassos, cansados
é um tipo de cansaço que não se entende
sem sabermos o porquê dessa magia
deixamo-nos envolver.

Dias vazios,
tornam-se implacáveis
é assim que o sinto...
na solidão que gravita no meu quarto nu
chega a ser trágico, doentio.

Perdido, este vagabundear dos meus olhos
sobre os livros fechados e decorados,
sobre as árvores roídas,
sobre as coisas quietas ...

É nesses dias vazios
é nessa altura
que a minha boca pálida, tenta alcançar a tua,
e sem que um ruído se oiça
os nossos corpos como que magia,
envolvem-se no magia do ópio que nos rodeia
esse ópio que dá o doce aos nossos corpos!

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