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terça-feira, 29 de maio de 2012

O Amor!



O Amor,

 amor pode não ser puro
como tudo o que nos envolve
a luz, a água dos riosa
e tudo o mais quanto nasce e corre
e que vive para além do seu tempo.
...
O meu corpo é uma torrente impura,
o teu é só um raiar de luz
quando os dois se juntam,
os nossos corpos correm o Universo
quando se entrelaçam,
é como o despertar da Aurora
sózinhos na areia molhada,
aguardamos o escurecer do Universo
e só quando o desero das nossas emoçoes se tornarem escuras.
Eu saberei quanto sofro por não te abraçar
e que só deixarei de sofrer, quando de novo te entrelaçar
Abraçar-te é uma forma de não sofrer.
Tocar-te é uma forma de te amar
para que deixes o teu corpo deslizar, soltar-se
só assim o meu corpo renasce
quando se entrelaça no teu.

Respiro o mesmo ar que tu, respiro em ti
para nessa ansia de te respirar, possa sufocar
o luar surge em ti, e eu olho
com um olhar semicerrado, para não me deixar cegar,
tranforma o despontar do meu Sol, despido da Lua,
tornas-te a minha doce noite alvorecida.

Tu me delecias
e eu mesmo sem querer me converto na tua loucura.
Mordo com fervor os teus lábios,
os meus lábios procuram-te com fervor,
enquanto te envolves com a minha pele que te veste
e assim ficamos mais despidos.
Peço, para eu poder ser como tu
E na saudade do tempo perdido
esperamos, enquanto o luar nos olha.
Quero lá saber, deito-me ao teu lado, acaricio-te
Quando apenas queria dormir contigo.

E o sonho torana-se realidade
Quando esperava ser o meu sonho,
o sonho passou também a ser teu.

Como por magia, levito, voo transportando a semente,
para que te possa plantar
serás uma flor: com perfume de encantar
simples perfume,
procuro ansioso a pétala sem chão onde tombar.
Teus olhos procuram os meus
só que a minha vida, já sem leito,
vai galgando as ondas, que teimam em nos levar
para a torrente do mar.
Esse imenso mar que não podemos abraçar.

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