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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Caminhos....

 

Caminhos....

Nem todos os caminhos me servem.
Principalmente quando o meu estado é ébrio
roçando as esquinas, cabaceando as mesmas.
... As ruas parecem-me desertas, têm um hálito abafado
igual aos das pessoas que envergonhadas se escondem,
é normal ter um rafeiro, numa rua deserta
por amigo, por cor companheiro.

Ao longe as ondas sacodem-me os cabelos
que jamais o meu amor beijou,
as lágrimas que rolam dos meus olhos
vertem no suor dos lagares que piso,
até que, uma onda mais forte misture,
As lágrimas com o suor,
e não muito longe, vos leve e enterre
numa praia banhada pela espuma das ondas.

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