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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Homem...

 
O Homem...

É triste o homem estar preso,
que sinta o corpo inerte, envolvido
por um cortinado já velho e sujo,
mais cinzento que branco, a
marca-lhe os limites do seu pensar.

O homem só, é Pobre,
É frágil e ao mesmo tempo oscilante,
torna-se num espelho que não reflete,
todo o cinzento que o rodeia
não pensa e não sente.

Infeliz é o homem que acredita
que o seu ser é um rio e não uma nascente,
onde toda a cinza que o rodeia desemboca
e o luminoso das suas ideias não iluminam
não germinam, não criam o brilho.

E neste cinzento de ideias, aparece o Colorido,
sentindo ao contrário de sentir,
pensado ao contrário de pensar,
já não têm forças, nem ousa imaginar
que o cortinado que o envolve, é a sua muralha,
mas o cortinado é fraco e efemero.

Quem de vós ousa dizer ao homem
que há sempre uma luz atrás da cortina?

Nunca! contesta, de pronto,
o homem preso num cortinado sujo, acizentado
que por vezes têm ganas em defender,
a sua vida inerte. E cinzenta

Não! Com ele em uníssono
está também uma multidão cinzenta,
quase patética, padronizada,
para quem bradar se torna mais fácil que escolher.

Respondem, bradam e viram as costas
para que o pensamento morra por trás da cortina,
e preferem lutar entre si por migalhas
e trocam entre si sentimentos
sombrios e cinzentos.

Felizes são os homens despertos,
que nada devem à opinião da humanidade
por muitos homens cinzentos que existam,
a luz e a cor da Vida, voltará
rompendo todos os limites do pensamento,
rasgando todas as cortinas que nos envolvem

É de dar Graças ao Universo que nos rodeia,
porque ainda existem, muitos homens despertos,
e nem tudo nesta vida é cinzento, e nada está perdido.
Se continuarmos a sonhar!

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