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sábado, 26 de janeiro de 2013

 


Nesta tarde...

Estico o corpo pelos lençois enrolados, estiraçado,
com o corpo lânguido, ao longo do leito.
Um azulado vago corre pelos meus dedos,
... é o fumo do cigarro.

O velho rádio. Toca uma música morna...
Tu esvoaças no meu pensamento
em volta do fumo do cigarro, do ar que respiro...
Fico ausente! Como se de uma doce fuga se tratasse!

É estranha esta coisa, a que chamam poesia,
que vai espalhando mágoa com o decorrer do tempo.
É como um simples orvalho de lágrimas limpidas,
que lentamente escorre pelos vidros da minha janela,
nesta tarde vazia, vaga...

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